
São Paulo — InkDesign News — Depois de mais de três semanas sem uma poderosa erupção solar, o Sol aumentou repentinamente sua atividade, disparando três flares solares da classe M em menos de 24 horas, entre os dias 3 e 4 de agosto de 2025.
Detalhes da missão
O primeiro flare M2.9 ocorreu às 10h01 EDT (14h01 GMT) em 3 de agosto, marcando o fim de um intervalo de 22 dias sem atividades moderadas de flares solares. Segue-se um flare M2 ocorrido às 1h05 EDT (5h05 GMT) e um flare M1.4, que atingiu seu pico apenas 16 minutos depois, às 1h21 EDT (5h21 GMT), todos originários da região de manchas solares AR 4168.
Tecnologia e objetivos
As erupções solares são explosões poderosas de radiação da atmosfera do Sol, causadas por liberações súbitas de energia magnética perto de manchas solares. As flares são classificadas por força em cinco categorias: A, B, C, M e X, onde cada nível representa um aumento de dez vezes na emissão de energia. De acordo com os meteorologistas espaciais, flares da classe M podem interromper comunicações de rádio e as flares da classe X têm potencial para provocar apagões radiofônicos generalizados. “Flare drought is over!” (“A seca de flares acabou!”), afirmou o meteorologista espacial Sara Housseal.
(“Flare drought is over!”)— Sara Housseal, Meteorologista Espacial
Próximos passos
Os especialistas estão monitorando a região de manchas solares 4168, que anunciou um aumento na complexidade e na atividade de flares, sugerindo que mais eventos podem estar por vir. Modelagens indicam que um CME (ejeção de massa coronal) derivado do flare M2.9 poderia chegar à Terra na madrugada de 7 de agosto, com apenas 12% de chance de impacto.
O CME M2.9 foi modelado pela HUXt. Impacto na Terra em 7 de agosto à meia-noite UTC com apenas 12% de chance de acerto, então nada para nos empolgar.
(“Looks like our M2.9 CME has been modeled by HUXt. Earth impact around August 7 midnight UTC with a 12% hit chance, so nothing worth getting hyped up about.”)— Vincent Ledvina, Estudante de Física Espacial
A crescente complexidade da região sugere que mais surpresas podem surgir, impactando o entendimento e a previsão de fenômenos solares, essencial para a pesquisa e monitoramento de espaço. O avanço contínuo na observação do Sol e suas erupções reflete um progresso significativo na exploração espacial e no conhecimento humano sobre nosso sistema solar.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)