
Rio de Janeiro — InkDesign News — O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 200 milhões para acelerar a fila de cirurgias eletivas na cidade, por meio do programa “Agora Tem Especialistas”. A iniciativa foi revelada na última sexta-feira, 1º de agosto, pelo ministro Alexandre Padilha.
Contexto e objetivos
O Brasil enfrenta um desafio significativo no que diz respeito à realização de cirurgias eletivas, especialmente em especialidades como a ortopedia e oftalmologia. O programa “Agora Tem Especialistas” tem como objetivo diminuir a espera por esses procedimentos, triplicando o número de cirurgias ortopédicas realizadas mensalmente no Hospital Municipal Barata Ribeiro. Destina-se a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que atualmente enfrentam tempos de espera que ultrapassam 20 dias.
Metodologia e resultados
Com a aplicação dos novos recursos, o número de consultas ortopédicas será ampliado para três mil por mês, permitindo uma significativa redução no tempo de espera, estimando-se que esse prazo possa cair para apenas cinco dias. “A expectativa é de que o tempo de espera, que hoje demora um pouco mais de 20 dias aqui dentro do hospital, caia para cinco dias, no máximo, para fazer essa cirurgia, reduzindo o tempo de espera na fila do município”, afirmou Padilha.
Implicações para a saúde pública
A intervenção destaca a urgência em tratar as filas de espera nos hospitais. Além das cirurgias, a implementação de parcerias com hospitais privados com dívidas tributárias visa maximizar a capacidade de atendimento. Os primeiros procedimentos devem iniciar até o fim de agosto. Outras medidas incluem a ampliação de R$ 50 milhões para procedimentos oftalmológicos e a transformação do Hospital Maternidade Fernando Magalhães em um hospital da mulher, abrangendo uma gama mais ampla de cuidados de saúde. “A partir do mês de agosto vamos começar o plano de trabalho de qualificação do Hospital da Lagoa”, informou o ministro.
Essas iniciativas refletem não apenas o compromisso do governo em melhorar a saúde pública, mas também a necessidade de reduzir a carga sobre os hospitais que atualmente lidam com uma demanda crescente. A expectativa é que este programa seja um passo significativo na abordagem das necessidades de saúde da população e na promoção do acesso a cuidados essenciais.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)