
China busca liderança global em AI até 2030
Com o avanço da tecnologia de machine learning, a China se posiciona como um contender forte para liderar o cenário de inteligência artificial (AI), particularmente com inovações em modelos de chatbots de baixo custo. A disputa com os Estados Unidos torna-se cada vez mais acirrada, especialmente em um contexto de eventos como a Conferência Mundial de AI em Xangai.
Contexto da pesquisa
As recentes afirmações da China sobre liderança em AI foram destacadas durante a Conferência Mundial de AI (WAIC), onde o desenvolvimento ágil de sistemas como o chatbot da startup DeepSeek, que rivaliza com seus equivalentes americanos, foi ressaltado. De acordo com o Epoch AI, apenas 10 a 15% dos modelos de AI desenvolvidos recentemente não tiveram participação dos Estados Unidos ou da China.
Método proposto
O modelo de AI mais recente da DeepSeek utiliza abordagens de aprendizado profundo baseadas em redes neurais convolucionais (CNN) e algoritmos de aprendizado por reforço, permitindo um desempenho em conversação semelhante ao de sistemas líderes, porém a um custo significativamente inferior. Este modelo é considerado “open-weight”, o que permite adaptações em larga escala por outros países.
Resultados e impacto
Os dados disponíveis indicam que 78% dos modelos chineses são considerados “de ponta”, em comparação com 70% dos modelos desenvolvidos com participação americana. Segundo Eric Schmidt, ex-CEO do Google, “uma das maiores diferenças (com o setor dos EUA) é que a maioria dos modelos líderes na China… são open-weight e open-source” (
“uma das maiores diferenças (com o setor dos EUA) é que a maioria dos modelos líderes na China… são open-weight e open-source”
(“one of the biggest differences (with the US sector) is that most of the leading models in China… are open-weight and open-source”)— Eric Schmidt, Ex-CEO, Google
).
Além das questões de custo, a proposta chinesa de “AI Soberana” busca formar parcerias com países em desenvolvimento, alavancando sua oferta técnica e econômica para criar uma alternativa viável ao modelo ocidental.
As próximas etapas incluem o fortalecimento de alianças tecnológicas entre países emergentes, potencializando o impacto desse modelo low-cost e adaptável.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)