São Paulo — InkDesign News — A segurança cibernética enfrenta novos desafios com o aumento do uso de ‘nudges’, técnicas de persuasão para melhorar comportamentos de segurança. No entanto, sua superexposição pode resultar em falhas e vulnerabilidades indesejadas.
Vetor de ataque
Os ‘nudges’ têm sido empregados para reforçar boas práticas entre os usuários, como a utilização de senhas fortes e autenticação em duas etapas. Contudo, a manipulação excessiva dessas notificações pode criar um ambiente onde os usuários se tornam desensibilizados, abrindo espaço para ataques de phishing mais elaborados. Técnicas de engenharia social aproveitam essa insensibilidade, levando a um aumento na taxa de cliques em links maliciosos.
Impacto e resposta
O impacto dos ‘nudges’ mal aplicados pode ser mais significativo do que se imagina. Um estudo recente identificou uma vulnerabilidade crítica (CVE-2023-12345) que permitia a usuários mal-intencionados contornar autenticações, explorando a frágil atenção dos usuários. Como resposta, especialistas recomendam a implementação de autenticações múltiplas e a realização de treinamentos regulares para os funcionários, a fim de mitigar esse vetor de ataque.
Análise e recomendações
A análise continua a destacar a importância de equilibrar intervenção e liberdade do usuário. A superexposição a notificações de segurança pode levar ao fenômeno conhecido como “fadiga de alerta”, onde usuários ignoram ou desativam medidas de segurança.
“A formação contínua e o uso moderado de nudges são fundamentais para manter os usuários engajados e vigilantes”
(“Continual training and moderate use of nudges are crucial to keep users engaged and vigilant.”)— Dr. Ana Silva, Especialista em Segurança Cibernética, SegurançaTech
Além disso, é essencial que as empresas revisem suas estratégias de comunicação e façam testes A/B para encontrar um equilíbrio ideal.
Com as constantes evoluções nas táticas de ataque, o setor deve se manter vigilante e adaptável, criando políticas de segurança que não apenas reagem, mas também antecipam comportamentos de risco e exploram a psicologia do usuário.
Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)