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Economia

União Europeia vai banir importações russas de gás e impacta mercado até 2027

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Bruxelas — InkDesign News — A União Europeia anunciou que apresentará em junho uma proposta para banir completamente as importações de gás natural da Rússia até 2027, buscando reduzir sua dependência energética e romper laços econômicos com Moscou, apesar de desafios para países como Hungria e Portugal.

Panorama econômico

A decisão da União Europeia ocorre em meio a um cenário global marcado por tensões geopolíticas e uma forte busca por alternativas energéticas após a invasão russa à Ucrânia. Embora a Gazprom, maior exportadora mundial de gás natural, tenha reduzido significativamente o fornecimento via gasoduto, o bloco enfrenta dificuldades para substituir integralmente a energia russa, que ainda representa parcela importante do consumo. Países como Hungria e Eslováquia resistem às restrições devido à facilidade e preço das importações atuais, evidenciando divergências internas no projeto de Bruxelas.

Indicadores e análises

De acordo com dados oficiais, as importações russas de gás natural pela União Europeia caíram de 40% para 19% em um ano, um progresso significativo, porém insuficiente diante do objetivo final. Em Portugal, conforme dados da Direção-Geral de Energia e Geologia, o volume importado em 2024 somou 280.971 metros cúbicos, em três momentos distintos — contratos de longo prazo ainda vigentes impedem uma descontinuidade imediata. O bloco europeu planeja vedar novas e antigas importações, via gasoduto ou marítimas, além de investir em alternativas de fornecimento como Estados Unidos, Catar, Canadá e países africanos.

Impactos e previsões

A proibição total até 2027 pode acelerar mudanças estruturais no mercado energético europeu, estimulando importações de gás natural liquefeito (GNL) e um aumento da diversificação das fontes. Este movimento terá efeitos diretos sobre a indústria, que poderá enfrentar custos elevados no curto prazo, e sobre consumidores, em meio a uma possível volatilidade nos preços da energia. Portugal, que já importa gás da Argélia, exemplifica como alguns países adaptam seus portfólios energéticos, enquanto outros, como a Hungria, enfrentam desafios logísticos e políticos para descontinuar a dependência russa.

“O objetivo é deixar de ter gás natural russo no bloco em 2027.”
(“The objective is to have no Russian natural gas in the bloc by 2027.”)

— Dan Jorgensen, Comissário para a Energia e Habitação da União Europeia

“Apesar de todos os esforços para cortar a dependência russa, o fato de ser mais fácil e barato importar gás natural de Moscou faz com que muitos países continuem a fazê-lo.”
(“Despite all efforts to cut Russian dependence, the fact that importing natural gas from Moscow is easier and cheaper means many countries continue to do so.”)

— Especialista em Energia, União Europeia

Para os próximos anos, a União Europeia precisará monitorar a implementação da proposta, negociando com parceiros internacionais para garantir suprimentos seguros e estáveis, ao mesmo tempo em que equilibra interesses internos e desafios políticos regionais. A busca por fontes alternativas e a transição energética continuarão sendo prioridades estratégicas do bloco.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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