
São Paulo — InkDesign News — Astrônomos utilizaram o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para estudar as nuvens de poeira que envolvem estrelas moribundas, revelando importantes informações sobre a origem do poeira cósmica e sua implicação na formação de novas estrelas.
Detalhes da missão
A pesquisa foi realizada por uma equipe liderada pelo professor Noel Richardson, da Universidade Embry-Riddle Aeronautical. O estudo observou cinco sistemas de estrelas Wolf-Rayet, com foco no fenômeno de emissão de ventos estelares e a formação de conchas de poeira de carbono ao redor dessas estrelas em fase final. Até o momento, apenas o sistema WR-140 havia sido observado nesse contexto.
Tecnologia e objetivos
O JWST é equipado com instrumentos avançados que permitem a observação em infravermelho, um aspecto crucial para detectar as características de sistemas estelares distantes e a composição da poeira cósmica. “Wolf-Rayet stars are essentially highly evolved massive stars that don’t show hydrogen at all,” disse Richardson em comunicado.
As estrelas Wolf-Rayet são essencialmente estrelas massivas altamente evoluídas que não apresentam hidrogênio algum.
(“Wolf-Rayet stars are essentially highly evolved massive stars that don’t show hydrogen at all.”)— Noel Richardson, Professor, Embry-Riddle Aeronautical University
O objetivo da missão é compreender se a poeira gerada por essas estrelas persistirá nas condições adversas do meio interestelar.
Próximos passos
A equipe planeja continuar suas investigações sobre a composição química das nuvens de poeira através da análise espectral. “Where does this dust go?” questionou Ryan Lau, colega da equipe.
“Para onde vai essa poeira?”
(“Where does this dust go?”)— Ryan Lau, Astrônomo, NOIRLab
A expectativa é que os dados a serem coletados nas próximas missões forneçam uma visão mais clara sobre o impacto desses elementos na formação de novas estrelas, contribuindo assim para um entendimento mais profundo da química do meio interestelar.
Essas descobertas podem revolucionar a forma como compreendemos a evolução estelar, além de oferecer novas perspectivas sobre a composição do universo.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)