Terra CO₂ capta US$ 124 milhões para reduzir emissões no cimento
São Paulo — InkDesign News —
A Terra CO2, uma startup baseada em Golden, Colorado, revolucionou o setor de construção com seu cimento de baixo carbono, prometendo substancialmente reduzir as emissões de dióxido de carbono associadas à produção de cimento.
Tecnologia renovável
A Terra CO2 desenvolveu um material cimento substitutivo, conhecido como SCM (materiais cimentícios suplementares), que utiliza rochas contendo sílica amplamente disponíveis. Este processo envolve cozinhar essas rochas até que se transformem em vidro, proporcionando resultados similares ao cimento Portland.
“Nós acreditamos que temos uma maneira melhor de produzir este material de construção onipresente.”
(“We believe we have a better way to produce this ubiquitous building material.”)— Fundador, Terra CO2
Com a recente captação de US$ 124,5 milhões em uma rodada de investimentos, a empresa planeja construir uma instalação massiva próxima a Dallas, capaz de produzir 240 mil toneladas de SCM anualmente.
Redução de CO₂
Produzir cimento tradicional emite aproximadamente 8% de toda a poluição por carbono no mundo, proveniente tanto da reação química que gera o cimento Portland quanto dos combustíveis fósseis usados no processo. O SCM da Terra CO2 consegue substituir até 40% do cimento Portland nas misturas sem comprometer a resistência do concreto.
“Nosso SCM gera 70% menos dióxido de carbono em comparação ao cimento Portland.”
(“Our SCM generates 70% less carbon dioxide compared to Portland cement.”)— Representante, Terra CO2
A nova rodada de financiamento foi co-liderada por importantes investidoras, como Breakthrough Energy Ventures, de Bill Gates, e Just Climate, de Al Gore, indicando forte interesse e confiança no potencial da empresa.
Casos de uso
Diversas startups estão ativamente explorando alternativas e inovações em materiais de construção com menor impacto ambiental. A Terra CO2 é uma das líderes desse movimento, se juntando a empresas como Furno e Sublime Systems, que também buscam soluções sustentáveis no setor.
O futuro da construção sustentável pode ser otimista, especialmente com o aumento da demanda por materiais que suportem práticas de carbono-zero e que ajudem a mitigar as mudanças climáticas.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)
