
São Paulo — InkDesign News — A ascensão da inteligência artificial (IA) está transformando drasticamente a forma como as empresas operam, especialmente com a implementação de modelos de linguagem grandes (LLMs) e técnicas de deep learning. A recente conversa entre Ashan Willy, CEO da New Relic, e Sam Witteveen, CEO da Red Dragon AI, durante o evento Transform 2025, ilustra a velocidade das mudanças no setor.
Tecnologia e abordagem
Willy enfatizou que a observação de sistemas, uma parte essencial para medir o retorno sobre investimento (ROI) com IA, está evoluindo para incluir não apenas a monitoração, mas também a compreensão profunda da performance em tempo real. Ele afirmou:
A diversidade de modelos é impressionante, com um aumento de 92% na variação nos modelos utilizados pelas empresas.
(“We’ve seen about a 92% increase in variance of models that are being used.”)— Ashan Willy, CEO, New Relic
As empresas estão passando de soluções baseadas em um único modelo, como o GPT, para uma variedade de abordagens que atendem a diferentes necessidades.
Aplicação e desempenho
A New Relic está mudando o paradigma da observabilidade para integrar IA em seus processos, permitindo que agentes automatizem tarefas complexas. Isso não só facilita a monitoração de várias ferramentas como GitHub e Azure, mas também melhora a eficiência operacional. Willy explica que, com a ajuda de agentes, “muitos dos trabalhos automáticos serão realizados, democratizando o processo para mais pessoas” (como dito: “The promise of agents in observability is to take some of those automatic workloads and make them happen.”).
As métricas de uso da IA na plataforma aumentaram em cerca de 30% a cada trimestre, refletindo uma adoção acelerada que demanda eficiência e integração de sistemas.
Impacto e mercado
À medida que o mercado de tecnologia evolui, a necessidade de um conjunto coeso de ferramentas que forneçam observabilidade em tempo real torna-se crítica. Willy acredita que, à medida que as integrações de agentes se desenvolvem, “você vai querer saber o que o agente faz” (refletindo: “As you start to build all these agentic integrations… you’re going to want to know what the agent does.”).
As implicações dessa abordagem são vastas, potencializando a capacidade das empresas de prever e resolver problemas de forma mais ágil. Com a proximidade do lançamento de integrações entre o New Relic e o Copilot da OpenAI, a capacidade de monitorar e corrigir códigos em tempo real pode redefinir práticas de desenvolvimento.
O futuro da IA baseada em agentes promete impulsionar a eficiência e a sustentabilidade nas operações empresariais, exigindo uma adaptação contínua das equipes e suas ferramentas.
Fonte: (VentureBeat – AI)