São Paulo — InkDesign News — A nova startup Lux Aeterna, baseada em Denver, apresenta uma proposta inovadora no setor de satélites: desenvolver um satélite reutilizável chamado Delphi, com lançamento previsto para 2027, visando revolucionar a exploração espacial.
Detalhes da missão
A Lux Aeterna projetou o satélite Delphi com o objetivo de permitir múltiplas reentradas na atmosfera terrestre, utilizando uma estrutura de proteção térmica similar àquelas empregadas em missões da NASA. A escolha desse design se baseia na eficácia dos modelos anteriores, visando a viabilidade do projeto. “O que a NASA fez no passado, em missões exploratórias e de retorno de amostras, realmente ajudou a justificar a arquitetura que escolhemos”, afirma Taylor.
“Eu quero encher o Starship com algo incrível e que mude toda a indústria.”
(“I want to fill Starship with something amazing, and something that changes the entire industry.”)— Brian Taylor, CEO, Lux Aeterna
Orçamento e cronograma
O satélite Delphi busca reduzir significativamente os custos associados ao lançamento de cargas para o espaço, uma vez que a estrutura reutilizável promete uma flexibilidade que atualmente não existe. A equipe de Taylor considera o satélite apto a ser lançado em um foguete Falcon 9 da SpaceX em 2027, completando uma missão orbital e retornando à Terra. Em fase inicial, a empresa obteve US$ 4 milhões em financiamento pré-seed, demonstrando o interesse de capitalistas de risco. A proposta atraiu investidores como Space Capital e Dynamo Ventures.
Resultados científicos
A reusabilidade dos satélites, segundo Taylor, é um passo crucial para a maturidade da indústria espacial. Ele observa que, apesar das inovações nos últimos anos, a exploração espacial ainda tem um longo caminho a percorrer. “A reusabilidade dos satélites ajudará a mudar isso. Embora esteja comprometido com essa causa, estou animado com todas as coisas que não consigo imaginar que existirão em uma economia baseada no espaço”, concluiu.
Os passos seguintes envolverão o desenvolvimento de uma versão de produção maior do Delphi, para demonstrar uma capacidade ainda maior de reutilização, criando assim novas oportunidades na pesquisa científica e na indústria de satélites.
O impacto potencial dessa inovação no campo da exploração espacial pode incentivar novas missões e pesquisas, contribuindo para o avanço das tecnologias espaciais e das comunicações. O futuro parece promissor para a Lux Aeterna e suas ambições de redefinir a indústria de satélites.
Fonte: (TechCrunch – Space & Exploração)
