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Space & Exploração

NASA estuda lâmpadas de matéria escura para estrelas

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São Paulo — InkDesign News — Um novo estudo sugere que agrupamentos de matéria escura podem atuar como “abajures estelares”, reduzindo levemente a luz de estrelas distantes ao se interpor entre a Terra e essas fontes luminosas. Essa hipótese oferece uma nova perspectiva sobre a natureza da matéria escura, um dos maiores mistérios da cosmologia moderna.

Detalhes da missão

O estudo, publicado na revista Physical Review Letters em abril, centra-se na busca por Objetos Compactos Massivos Astrofísicos, conhecidos como MACHOs, que são compostos por matéria bariônica, a mesma que compõe estrelas, planetas e organismos vivos. Diferentemente de outros candidatos a matéria escura, que não interagem com a luz, os MACHOs podem interagir levemente com ela, possibilitando que sua presença seja inferida.

Tecnologia e objetivos

Os pesquisadores, incluindo Melissa Diamond da Queen’s University, destacam que os MACHOs podem formar nuvens ou aglomerados que suavemente bloqueiam a luz estelar. Diamond observou:

“A matéria escura pode formar grandes aglomerados ou nuvens, frequentemente chamados de MACHOs… Se um desses MACHOs lampiões passa entre a Terra e uma estrela distante, podemos perceber um bloqueio da luz estelar, tornando a estrela temporariamente mais escura.”
(“Dark matter might form large clumps or clouds, often called MACHOs… If one of these lampshade-like MACHOs passes between the Earth and a distant star, we might see it block out some of the starlight, making the star look a little dimmer temporarily.”)

— Melissa Diamond, Pesquisadora, Queen’s University

O fenômeno do “microlensing gravitacional” também é investigado como uma maneira de detectar esses objetos. Essa técnica permite que astrônomos observem estrelas distantes para verificar se há um aumento temporário em seu brilho, causado pela curvatura do espaço-tempo induzida por um MACHO.

Próximos passos

Os pesquisadores planejam utilizar dados existentes de levantamentos de microlensing, como o Optical Gravitational Lensing Experiment (OGLE), para procurar evidências de um possível efeito de “lamparina” que poderia indicar a presença de MACHOs. Diamond afirmou:

“Podemos usar os dados existentes desses levantamentos para procurar também por dimmings causados por esse efeito de lamparina.”
(“We can use the existing data from these surveys for free to also look for dimming from this lampshade effect.”)

— Melissa Diamond, Pesquisadora, Queen’s University

O desafio permanece em distinguir entre a redução da luz causada por MACHOs e por outros objetos astronômicos comuns, como planetas ou nuvens de gás. A previsão de frequência dessas eventuais obstruções, em comparação com a dos MACHOs, será crucial para os próximos estudos.

A descoberta de MACHOs e seu funcionamento pode trazer esclarecimentos significativos sobre a composição do Universo e a natureza da matéria escura, avance inevitável na jornada de compreensão da realidade cósmica.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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