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Inteligência Artificial

Era da experiência impulsiona agentes AI de autoaprendizado na web

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São Paulo — InkDesign News —

A inteligência artificial (IA) está prestes a entrar na chamada "Era da Experiência", onde os sistemas deixarão de depender quase exclusivamente de dados fornecidos por humanos e passarão a se aprimorar por meio da coleta contínua de dados próprios, interagindo com o ambiente de forma autônoma. Essa nova fase tem como base avanços em modelos de deep learning combinado com aprendizado por reforço, revelando um modelo de aprendizado adaptativo e mais autônomo para agentes inteligentes.

Tecnologia e abordagem

O conceito da Era da Experiência foi detalhado em um artigo recente pelos cientistas David Silver e Richard Sutton, pioneiros em aprendizado por reforço. Eles destacam que o progresso atual, predominantemente baseado em aprendizado supervisionado com dados humanos, está desacelerando. A solução proposta é permitir que os agentes de IA aprendam "constantemente a partir de sua própria experiência, ou seja, dados gerados pela interação direta com o ambiente" (“data that is generated by the agent interacting with its environment”). Isso transforma os dados de experiência na principal forma de evolução dos sistemas, superando a escala atual dos dados humanos.

Silver e Sutton detalham quatro dimensões principais para esses agentes:

  1. Fluxos contínuos de experiência que permitem aprendizado ao longo do tempo, superando episódios desconectados;
  2. Ações e observações autônomas que não se limitam à interação humana e incluem manipulação do ambiente real;
  3. Recompensas dinâmicas auto-geradas ajustadas às preferências e sinais do mundo real — já com protótipos como o Nvidia DrEureka;
  4. Planejamento e raciocínio avançados que utilizam linguagens não humanas e modelos de mundo mais eficientes para validação e adaptação contínua.

Aplicação e desempenho

Modelos recentes de LLM com arquitetura de deep reinforcement learning demonstram a eficácia dessa abordagem. Sistemas como o DeepSeek-R1, que operam com sinais simples de recompensa, já provam que o aprendizado por reforço é suficiente para habilidades complexas de raciocínio. Ao se autogerarem recompensas e interagirem autonomamente com múltiplos ambientes — desde softwares até dispositivos físicos — esses agentes evoluem sem limitações impostas por dados humanos fixos. Isso reflete uma evolução dos agentes restritos a ambientes controlados, como jogos, para aplicações em ambientes reais e dinâmicos.

Impacto e mercado

Para o mercado e desenvolvedores, a Era da Experiência requer mudanças significativas na estruturação de sistemas e APIs. Aplicativos deverão ser construídos para favorecer tanto a interação humana quanto a interatividade autônoma dos agentes, com interfaces acessíveis que suportem ações e observações digitais. Protocolos como o Google Agent2Agent e o Model Context Protocol (MCP) serão fundamentais para facilitar a comunicação e a colaboração entre agentes.

“O agente pode usar ações e observações ‘amigáveis ao humano’, como interfaces de usuário, que facilitam a comunicação e colaboração, ao mesmo tempo em que pode executar códigos e chamar APIs para agir autonomamente conforme seus objetivos.”
(“The agent may use ‘human-friendly’ actions and observations such as user interfaces, that naturally facilitate communication and collaboration with the user. The agent may also take ‘machine-friendly’ actions that execute code and call APIs, allowing the agent to act autonomously in service of its goals.”)

— David Silver e Richard Sutton, Cientistas de IA

Isso sugere que bilhões de agentes autônomos irão operar no futuro próximo, demandando novas estratégias para garantir segurança, eficiência e interoperabilidade, além de criar oportunidades para automações avançadas e personalizadas em escala empresarial.

O avanço da Era da Experiência pode redefinir a maneira como sistemas de IA são treinados e aplicados, tornando-os mais adaptativos, autossuficientes e integrados ao mundo real. Isso abre caminho para uma inteligência artificial cada vez mais próxima da superinteligência, com aprendizado contínuo e autônomo.

Fonte: (VentureBeat – AI)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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