São Paulo — InkDesign News — A competição entre startups de tecnologia de recursos humanos esquentou com a nova ação judicial da Rippling contra a Deel, acusando-a de espionagem corporativa e de comprometer outras quatro empresas concorrentes.
Contexto do Litígio
A Rippling apresentou uma nova versão de sua queixa de 84 páginas, alegando que a Deel, sob a liderança de Alex Bouaziz, estaria envolvida em práticas ilícitas. Dentre as quatro empresas mencionadas, apenas a Toku, especializada em conformidade tributária e folha de pagamento, foi identificada. A Toku também está processando a LiquiFi, alegando espionagem corporativa.
Acusações Contra a Deel
No documento apresentado, a Rippling afirma que “a Vítima-3 é uma aceleradora de startups que anteriormente fez parceria com a Deel.” Contudo, a identidade dessa aceleradora não foi revelada. O texto adiciona que “um ou mais competidores principais da Deel” também foram prejudicados. Fontes próximas ao caso sugerem que novas testemunhas poderão surgir em breve.
“Este caso é sobre um sindicato criminoso que operou nas sombras de uma empresa de tecnologia multibilionária — a Deel.”
— Queixa da Rippling
Notavelmente, a Rippling está processando a Deel sob a lei federal de racketeering (RICO), a Lei de Proteção de Segredos Comerciais e legislação do estado da Califórnia. O processo menciona diretamente Bouaziz e outros dois executivos da Deel.
Implicações Legais
O advogado principal da Rippling, Alex Spiro, tem um histórico de ex-promotor no escritório do promotor de Manhattan, o que intensifica as considerações sobre a gravidade das acusações. Além disso, procuradores federais estão avaliando as acusações contra a Deel.
“A acusação de espionagem ocorreu após um funcionário da Rippling confessar em juízo ter atuado como agente duplo.”
— Relato sobre a confissão
A Deel já respondeu com um contra-processo, afirmando que a Rippling também praticou espionagem ao ter um de seus colaboradores “impersonando” um cliente para obter informações de produtos não públicas.
Próximos Passos
O embate entre as duas empresas não parece ter uma resolução próxima, com cada lado apresentando novas evidências e reclamações. O monitoramento das alegações pode resultar em desdobramentos significativos. É fundamental observar como esse conflito evoluirá e se poderá, de fato, impactar o mercado de tecnologia para recursos humanos.
Fonte: (TechCrunch )
