
São Paulo — InkDesign News — O governo dos EUA deve anunciar acordos comerciais significativos nas próximas semanas, segundo afirmações do secretário do Tesouro, Scott Bessent. Em um contexto de crescimento das tarifas e altos índices de arrecadação, Bessent expressou otimismo sobre as negociações futuras.
Panorama econômico
No atual cenário econômico internacional, as tarifas desempenham um papel central na arrecadação fiscal dos Estados Unidos. Bessent destacou que as receitas provenientes dessas tarifas têm sido substanciais, embora haja incerteza sobre o desfecho das negociações. “Há uma receita significativa entrando agora, graças às tarifas” (“There’s significant revenue coming in now, thanks to tariffs”), afirmou o secretário.
Indicadores e análises
O impacto fiscal das tarifas está em foco, com Bessent criticando as projeções oficiais sobre sua eficácia:
“o cálculo do impacto fiscal não é do mundo real”
(“the calculation of the fiscal impact is not from the real world”)— Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA
. Além disso, a expectativa de desregulamentações até 2026 visa tornar os EUA mais atrativos para investimentos externos.
Impactos e previsões
A longo prazo, os especialistas projetam que a conclusão bem-sucedida de acordos comerciais poderá ter efeitos positivos na indústria e no consumidor, com um possível crescimento do PIB. Bessent revelou planos de privatização para as instituições Fannie Mae e Freddie Mac, vinculando esses processos à conclusão das negociações comerciais. “Vamos esperar para ver o plano de Trump se concretizar”, observou.
O cenário financeiro permanece tenso, e as movimentações nos títulos de dívida dos EUA são vistas como influências globais, conforme Bessent. Embora haja pressões para cortes orçamentários, a resistência interna pode afetar a implementação das políticas. “Não estou preocupado com a dinâmica da dívida dos EUA”, afirmou, minimizando o impacto de preocupações do mercado.
Com a equipe do governo focada em ativos digitais e na revisão do status fiscal da Universidade Harvard, as diretrizes futuras buscarão um equilíbrio entre expansão econômica e controle fiscal. As próximas semanas serão cruciais para observar como estas medidas repercutirão nas expectativas do mercado e na posição dos EUA no comércio internacional.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)