
São Paulo — InkDesign News — O estado de São Paulo já registra 44 casos de febre de oropouche em 2025, conforme informação do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Os casos ocorreram em áreas como Registro e Ubatuba, e uma morte está em investigação.
Contexto e objetivos
A febre de oropouche, uma doença viral transmitida principalmente por mosquitos, tem mostrado um aumento significativo em sua incidência, passando de oito casos em 2024 para 44 casos em 2025, com registro de uma morte em investigação. O público-alvo abrange moradores das regiões afetadas, especialmente nas áreas onde a transmissão é mais comum, como os municípios de Registro e o litoral Norte, visando a minimização do impacto da doença na saúde coletiva.
Metodologia e resultados
Os dados epidemiológicos são coletados por meio de notificações de casos confirmados e investigação de óbitos potenciais. Em 2024, foram confirmados 13.782 casos no Brasil, e em 2025, mais de 2.790 casos. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor muscular e diarreia, semelhantes aos da dengue. “Em 2025, já foram realizadas mais de 5,6 milhões de ações, incluindo visitas domiciliares e bloqueio de criadouros”, afirma a prefeitura de São Paulo.
Implicações para a saúde pública
O aumento dos casos de febre de oropouche em São Paulo apresenta um desafio significativo para as autoridades de saúde pública. A transmissão é principalmente mediada pelo inseto Culicoides paraensis, que afeta tanto humanos quanto animais. As estratégias incluem ações de conscientização e controle de vetores. “A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) mantém monitoramento constante da situação epidemiológica”, complementa a Secretaria Municipal da Saúde.
As recomendações incluem a intensificação das medidas de prevenção e a implementação de campanhas educativas para aumentar a conscientização. As expectativas para as políticas de saúde visam não apenas a contenção dos casos de febre de oropouche, mas também a integração em um plano mais amplo de controle das doenças transmitidas por mosquitos.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)