
São Paulo — InkDesign News — O governo federal anunciou mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incidirá em 3,5% sobre operações com moeda estrangeira, como compras no exterior e aquisições de moeda em contas internacionais, a partir desta quinta-feira, 22 de junho.
Panorama econômico
As recentes alterações na legislação tributária ocorrem em um momento de vigília econômica, com inflação e taxas de juros em destaque nas discussões públicas. O decreto revoga medidas do governo anterior, que previam a redução escalonada do IOF até 2029. Com isso, a alíquota fixa busca ajustar as contas públicas e financiar o atendimento à regra fiscal.
Indicadores e análises
A nova alíquota de 3,5% para operações com moeda estrangeira contrasta com a anterior de 3,38%, enquanto compras em contas internacionais passam de 1,1% para o novo percentual. Segundo estimativas do governo, a arrecadação decorrente dessas mudanças poderá alcançar R$ 61 bilhões em dois anos, sendo R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. Além disso, o IOF para operações de crédito de empresas aumentou para até 3,95%, refletindo uma evolução significativa em relação à alíquota anterior.
Impactos e previsões
Essas medidas têm potencial para impactar diretamente o setor de turismo e o cotidiano do consumidor, uma vez que as despesas com viagens ao exterior aumentarão consideravelmente. “A alíquota de 3,5% complicará um pouco mais os planos de quem deseja viajar para o exterior”, observa um analista econômico. (“The rate of 3.5% will complicate travel plans a bit more for those wishing to go abroad.”)
“As incertezas em relação ao futuro econômico prevalecem, e as empresas terão que se adaptar a esse novo cenário tributário.”
(“Uncertainties regarding the economic future prevail, and companies will have to adapt to this new tax scenario.”)— Ana Pereira, Economista, Instituto de Estudos Econômicos
À medida que a política fiscal evolui e as previsões de arrecadação aumentam, a pressão sobre o setor privado e os consumidores deve ser monitorada de perto. Medidas futuras poderão incluir ajustes adicionais nas alíquotas, dependendo da resposta do mercado e da situação econômica global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)