
Macapá, Amapá — InkDesign News — O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), comemorou nesta segunda-feira (19) a aprovação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) do plano apresentado pela Petrobras para avançar na pesquisa marítima na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, estado do Amapá.
Contexto político
A aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ocorreu no âmbito do processo de licenciamento ambiental para possíveis explorações petrolíferas na Margem Equatorial. O plano aprovado é o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), que visa garantir protocolos rigorosos para minimizar impactos ambientais, especialmente em relação ao manejo da fauna atingida por derramamentos de óleo. Importante destacar que esta aprovação conceitual não representa a concessão da licença para exploração, mas uma etapa necessária para avançar nas vistorias e simulações de resgate de animais oleados, fundamentais para a verificação da viabilidade operacional do plano.
Reações e debates
“Embora o processo de licenciamento para perfuração ainda esteja em curso, o avanço técnico aprovado hoje reforça a seriedade do projeto e o compromisso com critérios ambientais rigorosos”
— Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal
“Essa aprovação reforça a confiança nas instituições e no compromisso com um futuro seguro, desenvolvido e sustentável”
— Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal
Alcolumbre, parlamentar natural do Amapá, enfatizou o acompanhamento próximo do processo e destacou a Margem Equatorial como uma “oportunidade estratégica para reduzir desigualdades históricas”. As declarações refletem o alinhamento político local em torno da perspectiva de desenvolvimento econômico atrelado à preservação ambiental e à responsabilidade institucional na gestão dos recursos naturais.
Desdobramentos e desafios
O Ibama, em parceria com a Petrobras, deve definir um cronograma para a realização da Avaliação Pré-Operacional (APO), etapa que envolve vistorias e simulações práticas para testar a efetividade do Plano de Emergência Individual. Este processo é determinante para a continuidade do licenciamento que pode culminar na perfuração exploratória, ainda sujeita a avaliações técnicas e ambientais. Os desafios incluem garantir que as medidas propostas sejam adequadas para prevenir ou mitigar possíveis impactos a uma região extremamente sensível ecologicamente, além de responder a expectativas sociais e econômicas da população local e nacional.
Este avanço marca, portanto, um momento crítico na intersecção entre desenvolvimento energético e sustentabilidade ambiental, com impactos potenciais para políticas públicas e para a economia regional.
Fonte: (CNN Brasil – Política)