
São Paulo — InkDesign News — O secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que é “muito cedo” para avaliar os impactos da gripe aviária na economia brasileira, destacando a imprevisibilidade da situação.
Panorama econômico
O cenário econômico global enfrenta pressões devido a surtos de doenças que impactam a agricultura e a indústria alimentícia. Recentemente, a gripe aviária, que já afeta outros países, chegou ao Brasil, levando a uma suspensão de importações de produtos avícolas por parte de alguns países. A situação atual traz à tona a necessidade de monitorar como isso pode influenciar os índices de inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.
Indicadores e análises
De acordo com o boletim Macrofiscal, a expectativa é de um crescimento de 2,4% do PIB do Brasil em 2023, levando em conta a produção agropecuária, que deve alcançar um novo recorde em 2025. Mello ressaltou que, antes de fazer qualquer afirmação mais concreta, é necessário coletar mais dados sobre a infeção e seu impacto na cadeia produtiva.
Impactos e previsões
Os efeitos da gripe aviária poderão se estender além da saúde animal, afetando as indústrias envolvidas na produção e consumo de carne, além de potencialmente elevar os preços para o consumidor final. Mello comentou que a situação exige mais informações para determinar se o surto será restrito ou se afetará amplamente outros estados.
“Precisamos de mais informações. Uma coisa é se é um caso isolado ou não, se vai impactar outros e quantos estados, por quanto tempo vai ser.”
(“We need more information. One thing is if it is an isolated case or not, if it will impact others and how many states, for how long it will be.”)— Guilherme Mello, Secretário de Política Econômica, Ministério da Fazenda
À medida que o Brasil aguarda mais dados sobre a situação, observadores do mercado devem acompanhar de perto como as barreiras sanitárias e a estrutura do setor avícola irão responder a essa crise recente, com a expectativa de medidas que garantam a segurança alimentar e a estabilidade econômica.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)