
Cabo Canaveral — InkDesign News —
A missão que lançou os primeiros 27 satélites da rede espacial de internet da Amazon foi concluída com sucesso, marcando o início da competição direta com o serviço Starlink, de Elon Musk.
Detalhes da missão
Na última segunda-feira, um foguete Atlas V da United Launch Alliance (ULA) decolou do Cabo Canaveral Space Force Station, na Flórida, levando 27 satélites Kuiper à órbita terrestre. Esta é a primeira etapa de um plano para lançar um total de 3.226 satélites que formarão a constelação da Amazon voltada para internet via satélite em LEO.
Em comparação, a Starlink já opera com mais de 8.000 satélites, distribuídos em 250 lançamentos da SpaceX, atendendo a uma base de mais de 5 milhões de usuários no mundo todo.
Orçamento e cronograma
A Amazon estabeleceu a meta de lançar metade da sua rede até meados de 2026, de acordo com um prazo estipulado pela Federal Communications Commission (FCC). O CEO da ULA, Tory Bruno, informou a Reuters que podem ocorrer até cinco lançamentos adicionais dos satélites Kuiper ainda em 2025.
“Há espaço para vários vencedores no espaço da internet via satélite.”
(“There is room for lots of winners in the satellite internet space.”)— Jeff Bezos, fundador da Amazon
Entretanto, o projeto Kuiper está enfrentando problemas de produção que podem atrasar o cumprimento dos objetivos de implantação da constelação.
Resultados científicos
A iniciativa da Amazon visa principalmente atender regiões do mundo ainda não servidas ou com infraestrutura limitada de internet, promovendo inclusão digital por meio da rede criada em órbita. A constelação Kuiper deve operar em frequências Ku-band, ampliando a cobertura global e oferecendo alternativas de conexão segura e estável.
“Nos concentramos nas comunidades não atendidas e subatendidas ao redor do mundo.”
(“We are more focused on unserved and underserved communities around the world.”)— Representante da Amazon
Essa competição crescente no segmento de internet via satélite poderá acelerar inovações tecnológicas e melhorar o acesso global à informação, impactando pesquisas futuras e iniciativas científicas relacionadas à conectividade espacial.
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Fonte: (TechCrunch – Space & Exploração)