Brasília — InkDesign News — Na última quarta-feira (14), o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Márcio Rea, declarou a necessidade de reintroduzir o horário de verão, uma medida que busca otimizar a demanda de energia, especialmente em tempos de estiagens prolongadas.
Panorama econômico
No contexto atual, a discussão sobre a volta do horário de verão ocorre em meio a preocupações com a capacidade dos reservatórios de água e a eficiência do sistema elétrico. A estiagem, a mais severa dos últimos 70 anos em algumas regiões do Brasil, exige que o Ministério de Minas e Energia e o próprio governo federal considerem ações para garantir a segurança energética do país. “Decisão ainda não está tomada, mas já teve esse reforço técnico do ONS”, comentou Geraldo Campos Júnior, repórter da agência iNFRA.
Indicadores e análises
O diretor do ONS enfatizou que o horário de maior demanda de energia, que ocorre entre o final da tarde e o início da noite, coincide com a queda da eficiência das fontes de energia solar. Historicamente, o horário de verão se mostrou eficaz em deslocar essa demanda, minimizando o impacto sobre os reservatórios. A proposta de retorno foi levantada em 2024, mas a decisão anterior, por questões logísticas, resultou na suspensão da medida.
Impactos e previsões
As implicações de uma eventual reintrodução do horário de verão podem ser significativas para a indústria e o consumidor. Com a redução do consumo nos horários de pico, as empresas do setor elétrico, assim como os consumidores, poderiam se beneficiar de tarifas mais baixas. Caso a medida seja aprovada, o cenário indicaria um esforço coordenado para reforçar a infraestrutura elétrica do Brasil, especialmente no que tange à operação das usinas térmicas. “Precisamos de medidas adicionais como o acionamento de térmicas e a antecipação do suprimento de algumas termoelétricas”, completou Rea.
À medida que o Brasil se dirige para seu período mais seco, que se estende até outubro, a pressão sobre os recursos hídricos e o sistema elétrico deverá ser acompanhada de perto por autoridades reguladoras e especialistas do setor.
Para mais detalhes sobre os desdobramentos dessa recomendação, continue acompanhando as análises do setor econômico.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)
