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Política

INSS ignora questionamentos do MP e gera críticas ao governo

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Brasília — InkDesign News — O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentou questionamentos do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) entre 2020 e 2021 devido a denúncias de descontos irregulares em contracheques de aposentados rurais, relacionados à Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer).

Contexto político

As denúncias começaram a ganhar contornos após aposentados identificarem descontos mensais de R$ 43 em suas folhas, indicados como “Contribuição Conafer”. Pessoas em situação de vulnerabilidade e com dificuldade de locomoção eram o público-alvo dos fraudadores, conforme investigações da Polícia Federal (PF). Um inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal investigava a Conafer e sua liderança, com participação ativa do MPDFT.

Entre 2019 e 2024, os descontos vinculados à Conafer aumentaram significativamente, de R$ 400 mil para R$ 277 milhões, conforme relatório da Controladoria-Geral da União (CGU). Em 2020, o MPDFT realizou duas reuniões com o então presidente do INSS, Leonardo Rolim, que contou com a presença do então procurador-geral do instituto, Virgílio Ribeiro, afastado recentemente. As reuniões deliberaram sobre auditorias, alterações no sistema de convênios e a identificação de servidores envolvidos, porém sem resposta formal da autarquia.

Reações e debates

A Justiça do Distrito Federal negou, em 2020, um pedido do MPDFT para operação contra Leonardo Rolim e a Conafer, remetendo o caso para instâncias superiores, como o Ministério Público Federal e Justiça Federal, com a PF assumindo a investigação. A demora no andamento processual gerou críticas e especulações sobre a efetividade das medidas.

“O MPDFT cobrou da direção do INSS uma auditoria, modificações no sistema de convênios de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) e a identificação de servidores envolvidos.”

— Relato oficial do Ministério Público do Distrito Federal

Em abril de 2024, a operação Sem Desconto, deflagrada pela PF e CGU, cumpriu 211 mandados de busca e apreensão e resultou em seis prisões. No mesmo contexto, o presidente do INSS Alessandro Stefanutto foi exonerado, assim como o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que deixou o cargo. O governo federal segue trabalhando na identificação do total de brasileiros lesados e definindo os procedimentos para reembolso.

“Desde que o esquema foi revelado publicamente, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido e o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deixou o cargo.”

— Reportagem CNN Brasil

Desdobramentos e desafios

O escândalo expõe fragilidades no sistema de convênios do INSS e suas consequências para populações vulneráveis, especialmente aposentados rurais. A falta de respostas do INSS ao MPDFT e o avanço lento das investigações geram desafios para a reconstrução da confiança pública e a eficácia das medidas contra fraudes.

Os próximos passos requerem alinhamento entre as esferas federal e local, além de transparência na comunicação sobre reembolso às vítimas e punição aos envolvidos. O caso também reforça o debate sobre a necessidade de modernização e auditoria constante dos sistemas de proteção social no Brasil.

Fonte: (CNN Brasil – Política)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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