
São Paulo — InkDesign News —
A Arábia Saudita, por meio da Saudi Aramco, firmou 34 acordos preliminares com empresas norte-americanas, totalizando até US$ 90 bilhões em negociações, conforme anunciado em 14 de junho, visando estreitar laços comerciais com os Estados Unidos.
Panorama econômico
No contexto global, a Arábia Saudita busca diversificar sua economia tradicionalmente dependente do petróleo, alinhando-se aos objetivos da Visão 2030. A visita do presidente dos EUA, Donald Trump, ao país impulsionou uma série de acordos comerciais que incluem promessas de US$ 600 bilhões em investimentos na economia americana.
Indicadores e análises
Embora a maioria dos acordos da Aramco sejam memorandos de entendimento sem valores adicionais, destacam-se parcerias importantes, como a aquisição de 1,2 milhão de toneladas de gás natural liquefeito por ano durante duas décadas da NextDecade. Além disso, a Aramco planeja investir US$ 3,4 bilhões na expansão da refinaria Motiva, localizada no Texas, consolidando seus compromissos financeiros com o mercado americano.
“Os EUA são realmente um bom lugar para colocar nosso investimento”
(“The U.S. is indeed a good place to put our investment.”)— Amin Nasser, Presidente-Executivo, Aramco
Impactos e previsões
Os novos acordos ressaltam a tentativa da Arábia Saudita de equilibrar sua dependência do petróleo enquanto incentiva a inovação industrial e tecnológica. As colaborações com gigantes como Nvidia e ExxonMobil visam não apenas aumentar a eficiência nas operações energéticas, mas também potencializar áreas emergentes como inteligência artificial e petroquímica.
“Nossas atividades relacionadas aos EUA evoluíram ao longo das décadas e agora incluem pesquisa e desenvolvimento multidisciplinar”
(“Our activities related to the U.S. have evolved over the decades and now include multidisciplinary research and development.”)— Amin Nasser, Presidente-Executivo, Aramco
Esses desenvolvimentos são críticos não só para a Arábia Saudita, mas também para a economia americana, potencialmente aumentando a competitividade e a inovação em diversas indústrias. A expectativa é que esses movimentos alinhem interesses mútuos e fortaleçam vínculos comerciais a longo prazo, com possíveis repercussões significativas em projetos de infraestrutura e tecnologia nos próximos anos.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)