
São Paulo — InkDesign News — O preço do bitcoin apresentou movimento lateral nesta quarta-feira (14), após um aumento expressivo na véspera, impulsionado por dados de inflação dos Estados Unidos que surpreenderam positivamente o mercado, ampliando as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
Panorama econômico
A recente desaceleração da inflação nos Estados Unidos, com cifras mais suaves do que as estimativas de analistas, impactou o comportamento do mercado financeiro global. Com essa notícia, a expectativa é de que o Federal Reserve possa adotar uma postura mais flexível em relação às taxas de juros, o que, em teoria, estimularia a economia. Esse cenário reflete uma mudança nas políticas monetárias e suas repercussões diretas nas criptomoedas.
Indicadores e análises
Por volta das 15h55 (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 103.365,83, apresentando uma queda de 0,83%. O Ethereum seguiu tendência similar, recuando 1,52% e sendo cotado a US$ 2.599,66. A capitalização total do mercado de criptomoedas alcançou US$ 3,40 trilhões, o valor mais alto desde fevereiro, motivado pelo aumento das aquisições de altcoins. “A consolidação do bitcoin entre os níveis de US$ 105.700 e US$ 100.678 sugere uma fase de espera diante das incertezas presentes no mercado”, destacou Alex Kuptsikevich, analista da FxPro.
Impactos e previsões
A volatilidade dos preços do bitcoin refletiu a dinâmica entre o sentimento de otimismo no mercado e a realização de lucros pelos investidores. “Enquanto a inflação apresenta sinais de alívio, o potencial de crescimento do bitcoin se torna uma oportunidade atraente para muitos investidores”, complementou Vahid Karaahmetovic, da Cryptocurrency. Apesar do entusiasmo, há riscos associados à manutenção dos níveis atuais, uma vez que uma queda abaixo de US$ 102.000 poderia sinalizar uma correção no mercado, colocando a moeda em um teste crítico nas próximas semanas.
Com esses desdobramentos, os especialistas alertam para a necessidade de monitorar a evolução da política fiscal e monetária, além das tendências de consumo. O foco seguirá na possibilidade de ajustes nas taxas de juros, influenciando não apenas o bitcoin, mas também outras classes de ativos.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)