
São Paulo — InkDesign News — A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou suas projeções para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil, prevendo um aumento significativo para 2025, conforme divulgado em seu relatório mensal em 14 de agosto.
Panorama econômico
O cenário global de energia é marcado por tensões geopolíticas e flutuações nos preços do petróleo, impactando diretamente as decisões de política monetária. A Opep ressaltou que a produção brasileira de petróleo bruto atingiu o maior nível em quase dois anos, refletindo a resiliência do país em meio a um panorama econômico desafiador.
Indicadores e análises
Segundo a Opep, a oferta de combustíveis líquidos do Brasil deverá crescer em cerca de 165 mil barris por dia (bpd) neste ano, totalizando uma média de 4,3 milhões de bpd. Essa revisão é uma expansão significativa em relação à previsão anterior de 100 mil bpd. “O aumento de 65 mil bpd reflete a previsão de aceleração na produção de diversos campos de petróleo bruto, mas pode sofrer atrasos com problemas operacionais” (“The increase of 65,000 bpd reflects the forecast of acceleration in the production of several crude oil fields, but it may face delays due to operational issues.”). Para 2026, as projeções permanecem inalteradas, com um acréscimo de 200 mil bpd, mantendo a média em 4,5 milhões de bpd.
Impactos e previsões
A Opep prevê que a economia brasileira continuará a se expandir, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado em 2,3% para 2025 e 2,5% para 2026. O cartel não espera que as tarifas dos Estados Unidos tenham impacto significativo neste ano. A inflação deve permanecer elevada, com uma média de 5%, o que exigirá do Banco Central do Brasil uma postura monetária restritiva e possíveis altas de juros para conter as expectativas inflacionárias. “O BC do Brasil terá que manter a postura restritiva, com possibilidade de novas altas de juros para ancorar expectativas inflacionárias” (“The Central Bank of Brazil will have to maintain a restrictive stance, with the possibility of further interest rate hikes to anchor inflation expectations.”).
Com a produção de petróleo aumentando e as expectativas de crescimento econômico se consolidando, os próximos meses serão cruciais para o ajuste das políticas fiscal e monetária, tendo como foco tanto a estabilidade econômica quanto a atração de investimentos.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)